Muito me surpreendi ao ver a resenha que o meu amigo, poeta e escritor tavernista, Rodrigo Santos publicou de surpresa na comunidade do Orkut do evento Uma Noite na Taverna. Um texto que me deixou emocionado sobre o livro que faço a questão inusitada de republicar especialmente hoje, que o bardo faz aniversário. Evoé, amigo! E felicidades!
Tudo Que Morre é Consumado
por Rodrigo Santos
Bom, não é novidade para os integrantes desta comunidade que no próximo dia 12 de novembro o poeta Romulo Narducci estará lançando segundo livro de poesias, "Tudo que morre é consumado", no evento "Uma Noite na Taverna" em homenagem à Florbela Espanca.
Pois bem... Ser amigo de gigantes nos traz certos privilégios, e um deles foi o de poder ter em mãos ANTES de todos a referida obra.
"Tudo que morre é consumado" é um marco na poesia brasileira, e digo isso sem o menor comprometimento de amizade. Bem diagramado, bem FEITO, e com as excelentes poesias do Mestre Romulo Narducci, expoente máximo da poesia gonçalense - e brasileira.
A poesia brasileira sofreu um golpe muito pesado com a Semana de Arte Moderna, quando se instituiu um badauê generalizado, atribuindo o conceito de "arte" a qualquer produção. Os benefícios de inclusão social e quebra de paradigmas não são suficientes para compensar a erosão do Sublime, da beleza, no fazer poético.
De lá para cá, vários poetas se destacaram, a ferro e fogo. Mas tirando esses mestres de brilho próprio, muita merda foi - e É- produzida e chamada levianamente de poesia.
Romulo Narducci é um artesão da palavra, um poeta no sentido clássico - mesmo sabendo usar as benesses da liberdade formal, liberdade sem libertinagem literária, e seus poemas refletem a angústia e a dor emparelhadas com a delícia e o hedonismo em ser humano. "Tudo que morre é consumado" foi pensado para ser um grande livro, e o é. Finca de vez a bandeira tavernista no cenário literário nacional, e nela tremula a flâmula do poeta Romulo Narducci.
Orgulhoso de, além de ser seu amigo, ser seu contemporâneo, só posso aplaudir: EVOÉ, ROMULO NARDUCCI!
Pois bem... Ser amigo de gigantes nos traz certos privilégios, e um deles foi o de poder ter em mãos ANTES de todos a referida obra.
"Tudo que morre é consumado" é um marco na poesia brasileira, e digo isso sem o menor comprometimento de amizade. Bem diagramado, bem FEITO, e com as excelentes poesias do Mestre Romulo Narducci, expoente máximo da poesia gonçalense - e brasileira.
A poesia brasileira sofreu um golpe muito pesado com a Semana de Arte Moderna, quando se instituiu um badauê generalizado, atribuindo o conceito de "arte" a qualquer produção. Os benefícios de inclusão social e quebra de paradigmas não são suficientes para compensar a erosão do Sublime, da beleza, no fazer poético.
De lá para cá, vários poetas se destacaram, a ferro e fogo. Mas tirando esses mestres de brilho próprio, muita merda foi - e É- produzida e chamada levianamente de poesia.
Romulo Narducci é um artesão da palavra, um poeta no sentido clássico - mesmo sabendo usar as benesses da liberdade formal, liberdade sem libertinagem literária, e seus poemas refletem a angústia e a dor emparelhadas com a delícia e o hedonismo em ser humano. "Tudo que morre é consumado" foi pensado para ser um grande livro, e o é. Finca de vez a bandeira tavernista no cenário literário nacional, e nela tremula a flâmula do poeta Romulo Narducci.
Orgulhoso de, além de ser seu amigo, ser seu contemporâneo, só posso aplaudir: EVOÉ, ROMULO NARDUCCI!